Diario de margaridacea10, 07 may. 20

Tão verdade! Agora que encontraste o caminho vais chegar lá, e bem saudável! 

Pior que restrições calóricas, são as restrições de alimentos que não só nos nutrem o corpo, também nos não dão prazer, essas sim podem trazer efeitos secundários, que maus ou mais cedo vão dar sinais, não sou adptea de nenhuma dieta, mas acredito que ter uma alimentação baseada nos nossos gostos, é sem duvida um caminho mais fácil para atingir os nossos objectivos.  

* que mais cedo ou mais tarde 

Juliana.96 nestas coisas de alimentação e nutrição cada pessoa alimenta-se da forma como considera melhor ou é mais prazeirosa para ela, disso não há qualquer dúvida. No meu caso, eu privo-me apenas dos hidratos de carbono, que não são de todo essenciais, muito menos para o prazer. Sobre o prazer poderia escrever todo um ensaio. Mas entrando unicamente na bioquímica do prazer, posso-lhe dizer que no cérebro temos um centro neurológico que comanda esse prazer. O prazer que sentimos ao comer é um mecanismo que secretamente nos faz sentir felicidade quando comemos para garantir que não vamos deixar de nos nutrir, para não morrer de fome. Esse mecanismo é conhecido como recompensa e motivação. Há vários comportamentos em nós, seres humanos, e noutros animais que nos levam a ter ações que asseguram nossa sobrevivência; para isso há uma “recompensa bioquímica”: a libertação de neurotransmissores que nos fazem sentir bem. Contudo, por vezes esse mecanismo está desregulado e acabamos por ficar viciados em algum tipo de alimento. É o caso do sabor doce. Muitas pessoas são viciadas no doce e nem se dão conta. Eu era assim. Por isso tive de tomar decisões conscientes. Decisões que me salvaram, no verdadeiro sentido do temo, de um fim triste. Mas, acredite, sinto um prazer enorme em me alimentar como me alimento, e um prazer ainda maior por ter conseguido reverter um quadro clínico complexo (diabetes tipo 2 e hipertensão, entre outras questões) por duas vezes, apenas recorrendo à alteração das minhas opções alimentares. Nunca fui tão feliz, focada e saudável como agora, que tenho 52 a caminho dos 53 anos.